quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

De quatro. literalmente.

Ficar de quatro é uma boa posição como outra qualquer. De facto é uma excelente posição, menos quando se fica de quatro em plena avenida marginal às 9h da manhã.
Das duas uma : ou estou com algum problema nos ouvidos, ou não sei mesmo andar de saltos. E atenção que não uso stiletos. São saltos mesmo dos grossos.
Eu tento meus amigos. Eu bem que tento ser uma mãe fashion. Mas não consigo.
Shame on me.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

sinto falta .

O marido viajou a serviço.
Uma semana inteirinha sozinha com as crias.
Os dias são bons, passam rápido. Mas as noites ? Essas são longas e solitárias.
Sinto falta do aconchego. Das conversas a dois. Da partilha da manta no sofá. Da luta pelo comando da TV. Olha, hoje ate era capaz de ver os programas de comentários da bola que nem sei o nome, ou aqueles programas do national geographic.
Na verdade, sinto falta de ti.

Assim sou eu.

Sou uma pessoa desastrada por natureza.
Sim é verdade, não estou a exagerar, sou mesmo.
Vou contra postes de luz e colunas de betão, deixo cair as coisas no chão, fico com as mangas das blusas engatadas nas maçanetas das portas, Caio sozinha enfim sou um desastre ambulante.
Isso tudo para dizer que em pleno dia 24 de dezembro, je, em pleno centro da cidade de ponta delgada, na hora de almoço, mais propriamente na traseira da igreja da matriz, cai estatelada no chão carregada de sacos de presentes de natal.
Sim, é verdade.
Fiquei completamente deitada no chão no centro da cidade, o que me valeu um entorse brutal no tornozelo direito que ainda hoje me DOI  e não me deixa descer escadas de uma forma normal.
E o natal ? A bela da consoada foi passada de pantufas pois não havia bota que entrasse nesses presuntos.

Quem é ?

Qual é a coisa qual é ela que me faria vir aqui escrever passado tanto tempo ?
D. Ursa e família claro.
E um almoço fantástico com as póletes micaelenses.
AMEI.