sábado, 31 de outubro de 2015

Quem é viva sempre aparece.

Voltei. Após umas reviravoltas na minha vida, para melhor espero eu. Voltei. A vida é feita de mudanças. Desta vez foi a nivel profissional. A empresa mantem-se a mesma, pois aqui trabalha-se com amor à camisola, mas mudei de área. Agora estou onde me sinto como peixinho na água. Comercial a 100%. Contacto directo com o cliente, face to face. Estou feliz. Mas o trabalho dobrou. Sinceramente não tinha a idéia que era um trabalho assim tão exaustivo. Chego a casa realmente cansada, com a cabeça em caldo, mas realizada. Entrei um pouco a medo, pois foi uma mudança radical, tive que ter formação, e começar do zero. Saí de um serviço onde já fazia tudo de olhos fechados e agora estou ainda a palpar terreno. Mas chego lá...oh se não chego. O pior de tudo são os turnos. Sim é verdade. Nem tudo é um mar de rosas. Bjins

domingo, 12 de abril de 2015

Estou lisa, lisa. Até pareço um louva a deus.

Sábado foi dia de levar seca na cabeleireira.
Aderi à técnica do alisamento.
Estou tão lisa e escorrida que nem pareço eu quando me olho no espelho.
Sim, a finalidade era essa. Domar a juba e tirar volume. Pois tenho cabelo na cabeça que dava para fazer 2 perucas.
Mas ainda estou a digerir a cena. Às vezes gosto, outras penso que me vou arrepender, pois a juba era minha à 35 anos. Mas vou esperar pela primeira lavagem em casa para dar o meu veredito final.
Sim, porque o pior disso tudo é ter que levar 3 dias sem lavar o cabelo. Ninguém merece !!!
Vou ter vergonha de andar na rua, pois meus amigos, vou ficar sebosa. Mulher sofre.

E tudo o vento levou

São Miguel nestas ultimas semanas tem sido contemplado com um tempo que se pode chamar bom, os turistas até agradecem.
Não chovia à séculos, as terras já se estavam a ressentir.
 Mas São Pedro, não precisavas de exagerar, esse fim de semana foi com tudo, só nos faltou neve.
Foi chuva torrencial, granizo, um vento medonho de até tirar a roupa do fio. Assustador.
E pronto, com isso está tudo dito. O ser humano nunca está satisfeito.

segunda-feira, 30 de março de 2015

16 Março 2015

7 anos atrás assumi o melhor e mais difícil compromisso da minha vida. Já se tinha passado 9 meses de uma experiência fantástica onde sentimos o prazer de gerar uma nova vida. Uma parte de nós e do amor. O amar um filho sem nunca lhe ter visto a cara e só ficarmos na imaginação de como ele será, tendo apenas uma certeza. "Nunca te vi, sempre te amei". Depois passamos noites e mais noites sem dormir, com o coração pulsando de alegria e dor embalando-o quando estava doente e desejando ter o poder de arrancar toda a dor e doença que o afligia. Depois ensinamos a comer, a andar, a falar, brincamos de faz de conta e de carrinhos, ensinamos a andar de bicicleta , a diferença entre o certo e o errado e vamos aprendendo com eles pois a vida tem outra percepção, ficamos com medo. Sim, medo pelo futuro. E no nosso coração temos sempre a certeza que o nosso filho que hoje faz 7 anos e está tão contente de estar a crescer, para nós será sempre o bebê que carregamos e pegamos no colo no dia 16 de Março de 2008. "Ser mãe é ter o coração fora do corpo".

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

De quatro. literalmente.

Ficar de quatro é uma boa posição como outra qualquer. De facto é uma excelente posição, menos quando se fica de quatro em plena avenida marginal às 9h da manhã.
Das duas uma : ou estou com algum problema nos ouvidos, ou não sei mesmo andar de saltos. E atenção que não uso stiletos. São saltos mesmo dos grossos.
Eu tento meus amigos. Eu bem que tento ser uma mãe fashion. Mas não consigo.
Shame on me.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

sinto falta .

O marido viajou a serviço.
Uma semana inteirinha sozinha com as crias.
Os dias são bons, passam rápido. Mas as noites ? Essas são longas e solitárias.
Sinto falta do aconchego. Das conversas a dois. Da partilha da manta no sofá. Da luta pelo comando da TV. Olha, hoje ate era capaz de ver os programas de comentários da bola que nem sei o nome, ou aqueles programas do national geographic.
Na verdade, sinto falta de ti.

Assim sou eu.

Sou uma pessoa desastrada por natureza.
Sim é verdade, não estou a exagerar, sou mesmo.
Vou contra postes de luz e colunas de betão, deixo cair as coisas no chão, fico com as mangas das blusas engatadas nas maçanetas das portas, Caio sozinha enfim sou um desastre ambulante.
Isso tudo para dizer que em pleno dia 24 de dezembro, je, em pleno centro da cidade de ponta delgada, na hora de almoço, mais propriamente na traseira da igreja da matriz, cai estatelada no chão carregada de sacos de presentes de natal.
Sim, é verdade.
Fiquei completamente deitada no chão no centro da cidade, o que me valeu um entorse brutal no tornozelo direito que ainda hoje me DOI  e não me deixa descer escadas de uma forma normal.
E o natal ? A bela da consoada foi passada de pantufas pois não havia bota que entrasse nesses presuntos.

Quem é ?

Qual é a coisa qual é ela que me faria vir aqui escrever passado tanto tempo ?
D. Ursa e família claro.
E um almoço fantástico com as póletes micaelenses.
AMEI.